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Dilan BOURCIER    
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Os perigos da floresta no Brasil   

Note :

Enquête : -> Les causes du réchauffement climatique dans mon pays/mon bassin de vie

Pays : Brésil

Langue : Français

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Os perigos das florestas no meu país

A Amazônia está morrendo. Desmatamento, frente agrícola, garimpeiros, represas, estradas, trânsito de todos os tipos, reforma do Código Florestal para o benefício dos agricultores e proprietários de terras ou mudanças nos direitos de exploração mineira, nunca as sangrias foram tão profundas e ameaçadoras.

Versão dados técnicos: um território de 7 milhões de quilômetros quadrados, coberto em grande parte por uma floresta equatorial, dos quais quase dois terços estão no Brasil e o restante está no Venezuela, na Guiana Francesa, na Guiana, no Suriname, no Peru, na Bolívia, no Equador, na Colômbia, vasta extensão atravessada pelo rio Amazonas e mais de mil afluentes, abrigando as mais diversas espécies de plantas e animais, um quarto das espécies de aves do planeta, mais de duas mil espécies de peixes, contendo um quinto da água doce do globo.

Conflitos, eles se multiplicam, de acordo com um padrão que mudou pouco a pouco. Os pioneiros se estabelecem e os nativos resistem de alguma forma, recuam ou vão inchar as periferias dos centros urbanos.

De fato, a terra é fragmentada de cada lado das fronteiras. Elas são invadidas, atravessadas por traficantes, operadores, madeireiros e garimpeiros de todos os tipos. Na maioria dos casos, os governos são incapazes de defender a integridade desses territórios indígenas protegidos. Eles não mostram realmente a vontade. Em Brasília, existem mais de 400 iniciativas no Congresso para diminuir e enfraquecer os direitos indígenas. O desmatamento aumentou de 427% entre novembro 2013 e 2014. A tendência não se inverteu. Com o novo governo de Jair Bolsonaro pode até piorar.

Desde 1970, de acordo com os cálculos do científico de São Paulo, Antonio Donato Nobre, (mensionado no livro "Les amazoniens en sursis"), o equivalente de 12 000 campos de futebol de floresta têm desaparecido em média todos os dias em favor da pecuária intensiva, cultivo de soja, extração ilegal de madeira, barragens ou estradas. Uma figura ainda mais chocante do que nunca, talvez o planeta necessitasse tanto do seu pulmão verde e da sua biodiversidade. Quando a gente sabe que uma grande árvore amazônica rejeita mais de mil litros de água por dia, nos podemos imaginar a catástrofe que chegará.


Contexte NEOS : Nature et environnement