Paris e a poluição   

Auteur : Adriana Da Silva--Pereira

Note :

Enquête : -> La pollution dans ma ville

Pays : France

Lieu : Paris

Langue :

Paris, cidade luz, capital dos namorados, é uma aglomeração que sofre imensamente de poluição.

Os parisienses vivem e sofrem de vários tipos de poluição, a primeira delas, a poluição atmosférica, mas também de poluição luminosa, visual, auditiva, ondas de Wifi. As autoridades tentam interferir para diminuir esta exposição à poluição, atacando em primeiro uma das causas mais importante da poluição atmosférica.

Três milhões de parisienses respiram um ar poluido. Em 2015, houve 26 dias de intensa poluição, dias em que as pessoas mais vulneráveis ficaram confinadas. Viver em Paris, durante una intensa poluição, é semelhante a respirar o fumo de oito cigarros numa área de vinte metros quadrados!

O trânsito é o responsável da maior parte das emissões de nitrogénio e de 55% das emissões de partículas em Paris – das quais 40% incombe aos carros de combustível gasóleo. Os locais de Paris com mais trânsito são os lugares mais poluídos: 90% dos parisienses e dos arredores vivem em local poluido.
Embora esta situação seja preocupante, é de sublinhar que a capital francesa não é a cidade mais poluida da Europa: Praga, na República Tcheca, Istanbul na Turquia, Milão na Italia, e Londres no Reino Unido, ultrapassam a cidade luz.

Constata-se que o custo anual desta poluição atinge 100 bilhões de euros e provoca o óbito de várias pessoas sensíveis, ou causando irritações de pele, problemas respiratórios, dores de cabeça, nâuseas, câncros, infeções intestinais.
Em previsão, a nivel mundial, a poluição poderá causar 9 milhões de óbitos por ano e custar 1% do PIB mundial, ou seja, mais de 2 400 bilhões de euros cada ano.
Mas não só: também participa ativamente à extinção de várias espécies e a degradação cada vez mais rápida do aquecimento climático global, que afinal vai atingir o planeta inteiro.

Para combater ou tentar diminuir estes fenómenos, as autoridades parisienses, apoiadas por medidas a nível nacional, adotaram certas regras incitadoras.
A presidente da câmara decidiu recusar o acesso aos veículos mais poluentes, em paralelo o Estado votou ajudas financeiras para as famílias mais necessitadas para trocar de automóvel.
Na área urbana, foi dada um lugar mais importante às bicicletas ou trotinetes, ao mesmo tempo, desenvolveram-se ofertas de aluguer destes modos de transportes ou de carros ou scooters elétricos.
A câmara trabalhou novos planeamentos urbanos para criar zonas de sociabilidade, jardins e espaços verdes, limitando zonas para peões exclusivamente, ou zonas de velocidade reduzida.
A presidente dos transportes da Ile-de-France recusa-se a aumentar o preço do passe e segue uma política de melhoramento da rede de transportes, com o uso de transportes limpos e financiamento do projeto do “Grand Paris”, que visa a aumentar a rede de transportes inter-comunais.

Todas essas medidas são acompanhadas de campanhas de sensibilização e de promoção, como são usadas também para combater outro tipo de poluição, como a poluição do lixo dos cigarros.

Lutar contra a poluição é um combate longo mas necessário, que todos têm que acompanhar para limitar os danos na saúde, na economia, e nos ecossistemas e as autarquias tentam impulsar a luta com a ajuda dos cientificos.
O alarme está lançado: se não agirmos já a poluição terá um impacto catastrófico para o nosso meio ambiente e também para nós!

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